Bem Vindos ao Própria Poesia!

Bem Vindo ao Própria Poesia!

Boas leituras!!!

20/04/2011

Uma vontade


Fecho os olhos, vejo Nada.
Imagens formam-se instintivamente.
Não controlo o que penso,
Vejo sem olhar, naturalmente.
                                                                          
Não forço a que nada surja, tudo fluiu;
Vejo o espelho do sol, serpenteante e
Na acalmia da sua chamada, sigo-o mas
Não o consigo alcançar.

Corro, devagar, movo-me sem me mover
Tento alcançar o espelho da luz do ser.
Sinto-me longe na sua presença.
Vou alcança-lo, é a minha crença!

Corro e mais me sinto quieto!
O sangue flui rapidamente em todas artérias, sinto-o!
Mas o coração bate desacelerado.

O sol continua irrequieto, admirando-se a si mesmo, talvez,
Fazendo-me admira-lo, também.

Ergo os braços e tento senti-lo, não consigo!
Vejo-o, mas não o sinto.

Tenho frio, sinto-me gelado
O sangue parece ter evaporado
Pergunto-me que se passara

Abro os olhos, a chuva continua caindo,
O vento frio sopra 
Tudo permanece igual.

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