Bem Vindos ao Própria Poesia!

Bem Vindo ao Própria Poesia!

Boas leituras!!!

05/07/2011

Essência de teu ser


Ainda é pouco aquilo que posso dizer
Esse teu espontâneo ser
Te distingue e te abrilhanta
Numa amizade que se adianta

Num acentuar de palavras
Numa troca de doces ditos
Em que me acarinhas
E desmistificas mitos

Desprendida de vergonhas
Dizes tudo que pensas
A frontalidade te admiro
 E Seres quem és, venero!

Respostas de simpatia
Que a outras vidas guia
Espalhando carinhos
Adoçando a vida dos “sozinhos”

Estas pronta a ajudar
És uma linha de conforto
Tens amor para dar
E ainda és Seguro Porto

Inimaginável bondade
Que te caracteriza
 Tens também amabilidade
Que ainda mais te enfatiza

Assim és tu singular,
Sem muito a quem comparar.
Ser único que se há-de guardar
 E para sempre recordar

03/07/2011

A caminhada da Vida do Tempo


É verão, o calor arrasta-se
Mantendo-se desde o nascer ao pôr
A brisa que corre aquecida, desvanece
O meu rosto procura outro ardor…

Deixo o sol se pôr
A lua iluminar meu caminho
O amanha o hoje transpor
E sigo eu na caminhada, sozinho...

Passo a passo, noite fora
Só o silêncio me acompanha
E a brisa natural, agora estranha
         É da hora!

Penso, só penso em não pensar
Tudo vejo, tudo quero
A natureza venero
E  ainda não me fartei de caminhar

Sinto-me só, estranhamente só
Mas como me posso sentir só?
Há árvores, insectos, ervas ,flores…
Há vida para além de mim!
Há quem também tenha dores
E ainda quem se canse de viver assim



Ando caminho, percorro estrada
Ainda sozinho acompanhado por todo o nada
Olho para a lua abrilhantada
Cheia, como eu ser gostava…

Todo o vazio esta cheio
Preenchido por tudo que não vejo
Quero juntar-me a ele mas tenho receio
De que o ele me mergulhe em não mais que desejo

Continuo a caminhar
Quando irei parar?
Quando me cansar!
Esta claro que seria melhor se fosse a voar…

Mas voar para onde?
Se para onde vou nem eu mesmo sei
Assim demore o que demorar
Vou seguindo e quando chegar
Simplesmente cheguei!

Não tenho Tempo
Porque o Tempo não me pertence
Não tem dono nem descanso
Apenas existe, é do que me convence,

O Tempo que assim sei chamar
Não se formou ao assim se baptizar
Pois quando se assim chamou
Já ele se assim chamava e nada mudou!

Por isso tenho todo o Tempo que não me pertence
Lá vou eu na minha caminhada
Sem rumo , sem ter nada
Apenas eu e Mundo que a meu ser vence.

A Vida que tenho, tive sem pedir
Tive-a porque assim mereci?
Ou apenas para merecer tive de para cá vir?
Saber nada sei, só sei que viver ainda mal vivi!

Mas a caminhada ainda não parou
Vou  é seguir porque ainda não acabou
E dela chegar ao Tempo que mal começou

Nesta caminhada do Tempo
Que sigo por ter vida
Quero um empurro do vento
Para que sinta a vida mais vivida

O Tempo passa,
O Tempo não espera,
O tempo não pára
É a Vida do Tempo uma Era!

Quente Noite


A  36o tenho meu corpo,
A 27o esta o tempo.
São 3 e 16 e não há vento.
Que calor este que dissipar tento!

Á varanda aprecio a noite,
Sozinho, pensava eu!
Eis então que me deu,
Olhar para o lado e ver-te!

Aí estas tu, como eu.
Sem sono, com calor.
Esta temperatura que nos aqueceu
E nos levou para fora do cobertor.

A noite iluminada pela Lua.
O céu sereno, estrelado.
E Teu corpo quase nu
Me deixa quase enfeitiçado.

Nesta noite ainda crua,
Com o tempo, a crescer.
Quero que seja ela tua
E com ela por ti viver.

Olhas-me levemente,
Sorris, pois teu olhar chocou com o meu.
Este calor, esta vontade confunde-me a mente.
Quero-te minha, quero ser teu!

                 Os olhares cruzam-se,
                Os sorrisos correspondem-se,
                Mais intensamente.

Venero teus traços,
Admiro tua essência de Ser...
Contemplo teu corpo…
         É como arte esculpido!
És templo a que quero pertencer,
És vida que sem dúvida, admiro…

Continuamos em permutas de olhar.
Este jogo de simpatia silencioso
Acelera meu batimento, o circular
Do meu sangue venoso.

         Este luar que te ilumina o corpo
         Continua a deixar-me louco!
        
Moves-te devagar, caminhas para dentro.
Ao fechar a porta, um último sorriso,
Acompanhado por um movimento leve de teu dedo
Chamando-me para ti…

Tal como estava, saio de casa.
Dirijo-me à tua porta
Já entreaberta,
Convidando-me a entrar.

Olho, observo, procuro por ti!
Não te vejo, não te encontro…
Ainda não te vi…

Chego-me as costas do sofá
Olho, aí estas tu:
Serena, sensual, com olhar cativo
Que me ascende vontade de ti.

Puxas-me, caio pelo sofá sob teu corpo…
 A vida de nossos corpos quentes, confunde-se
Tornando se um calor insuportavelmente agradável
Selado por uma dança suave de nossos lábios.

As mãos percorrem os corpos,
Delicadamente, suave, sinto todas linhas tuas…

Beijo teu pescoço, sinto ainda mais o teu calor!
Empurras-me, levantando-te.
Pegas-me na mão levando-me contigo
Sigo-te...juntos, devagar, calados, ofegantes…
        
Beijos intensamente repetidos,
Que nos conduzem pelo embater
Nas coisas que nos aparecem pelo caminho.

Chocamos com a porta de vidro que a pouco fechas-te.
Viras-te, colando –te  a ela.
Estou junto a ti, bem junto a teu corpo
Sinto essa respiração de desejo, esses suspiros incontrolados…

Enquanto beijo teu pescoço, solto-te o soutien
Teu peito, puramente natural embate no vidro
Fundindo-se com ele. Minhas mãos seguem sua forma…

Vemos as luzes da cidade ao fundo,
Brilhantes, quentes, cheias de energia
Tal como nos, cheios de vontade, desejo, calor….
Emanando vida, juntos como num único sabor…

Voltas-te para mim,
Nossos peitos inseparáveis se tornam,
Tal como nossos lábios fundidos, entrelaçados
Nesta vontade, neste desejo que toma conta de nos.

O calor é já quase insuportável
Mas o desejo tornou-nos inseparáveis…

Pego-te bruscamente ao colo
Deixando teus membros envoltos em mim…
Beijas-me o pescoço murmurando:
         Vem, leva-me para o duche assim…

 Conduzindo-nos ao chuveiro,
Ligas a agua fria sob nos.
Sentimos um arrepio, um choque térmico
Que nos levanta sorrisos…

Beijo teu corpo,
Sinto teus seios.
Molhados, quentes,…
Mutua troca de carícias
Que me faz enlouquecer por ti!

Acabamos por nos despir mutuamente
Amamo-nos ali, debaixo de agua,
Leves, soltos, apoderados por um desejo
Rebelde, incontrolado que não pode ter fim.

Os suspiros de prazer intensificam-se
A água que nos invade o corpo
Incentiva-nos a amar e mais amar…

E ficamos ali, num só, 
Movimentando-nos  ao sabor do desejo
Unidos por uma vontade mútua
Que nos acompanhou no crescer da noite…

Envoltos num prazer imenso, que só se intensificou
Com o tempo que corria sem parar, mas que não
Parecia ser capaz, de a nossa união quebrar….

01/07/2011

Dollche


Latina com vaidade
De Sangue quente nas veias
És ponto de felicidade
Que hoje me fascina as ideias

De sempre me cativaste,
Gostei do teu jeito de ser
De forma simples me mostraste
Como é fácil um sonho viver

Deixas-me a vaguear
Pelo pensamento em que és fulcral
Não gosto de não dominar
Aquilo que me pode deixar mal…

Mas tens-me cativo
De um jeito que não sei expressar
É um sentimento ainda não sentido
Que agora me invade e irá continuar

Dás-me certezas que não tinha
És um futuro que quero ter
Farás de mim feliz sendo minha
E mesmo não te tendo, não te posso perder.

Dollche, és uma inspiração
Teu sorriso sempre presente
Acalenta meu coração
Sendo-me assídua em mente
És tu, uma vida, um momento, uma união