Bem Vindos ao Própria Poesia!

Bem Vindo ao Própria Poesia!

Boas leituras!!!

09/08/2011

Assim és...

De beleza inegável
Com um sorriso incomparável
Tua espontaneidade admiro
És ainda Ser extrovertido que venero
                         Assim és: Alegria

Teus olhos castanhos
Com o escuro de cabelos tamanhos
Te contemplam o rosto
De traços de enorme bom gosto
                   Assim és: Natural

De coração puro e bondoso
És ser duro e também corajoso
Simples no que me cativa
Elaborada por seres Tu, Vida
         Assim és:  Singular

Tu mesma sem rodeios
Dizes o que sentes
E ainda simplificas os meios.
Apenas tu não me mentes
         Assim és: Verdadeira

De colo reconfortante
De carinho pronto
És tu de paciência abismante
Vida cativante, o meu  seguro porto
         Assim és: Segurança

Amo-te, porque mais não sei como expressar
Admiro-te, porque menos não seria de esperar
Completas-me, porque  me sinto por ti preenchido
Acarinhas-me, porque sou de ti nascido
                            Assim és: MÃE!

Apetece-me falar


Apetece-me falar, ser mal educado
Extravasar porcarias, memórias vadias
Dizer o que me na mente aparece
Mandar “fuder” quem merece!

Estou cansado de seguir linhas!
Quero ser vulgar!
Quero ser como aquelas galinhas
Que andam por ai a vadiar

Quero que se lixem!
Quero que morram!
Quero viver depois de alguém
Quero matar, mas não sei quem!

Estou doido, endoideci
Foi desta vil comédia
Deste país onde vivi e cresci
Desta imóvel porcaria
Que já não vive, vivia
Mas que me tem aqui…

Revoltado, chateado, roubado
Por tudo isto, mal tratado!
E quem foi? Uns cabrões
Que sacam dinheiro
Que podia encher camiões!

São milhões e milhões
E pronunciam-nos como
Simples trocados
Pudera, não são eles os roubados!

Cambada de ladrões,
Competentes na incompetência
Cobardes quando deles
Se quer mais dependência

Vejo que tanto falam
E o que ouço? Nada!
Na verdade cagam
Em quem trabalha
E a consciência? Leve!
E a carteira? Pesada!
É assim esta canalha!

Cansei de falar
E nem um terço disse
Quero apenas guardar
 Esta talvez  tolice!

Poupa-la para uma velhice,
Que adivinho, sem futuro.
Trabalhar no duro
Lutar para nada ter
É fudido, mas a muitos, teve de ser!

05/08/2011

No meu pior


No meu pior, mato.
No meu pior, esfolo.
No meu pior, desiludo
No meu pior ainda desolo…

No meu pior, faço o que não quero
No meu pior desacredito o que venero
No meu pior quebro o limite
No meu pior, engano-me no palpite

No meu pior apaixono-me sem vontade
No meu pior iludo a verdade
No meu pior quero o que não posso
No meu pior sinto que maço

No meu pior queimo vida
No meu pior acelero o fim
No meu pior saio de mim
E ainda faço o que me invalida

No meu pior há tanto a dizer
No meu pior não me calaria
No meu pior há muito a fazer
No meu pior vou ser melhor… um dia!