Aparências se criam,
Em ilusões acreditam.
Imagens que diferem do real
Mas nelas se dá a importância do que vale
Preferências se formam por em palavras acreditar
Sem se preocupar na Ignóbil intenção
Que esta por detrás do bem falar
Dói, e até custa ver a ingenuidade
Que pode ter um suposto maturo ser
Entre gestos e atitudes se escondem pensamentos rudes,
Na boa educação se omite a revolta que muitos terão
Nas palavras ironizadas dou sentido à minha razão,
A revolta que o meu ser não permite apagar,
É deste modo que encontrou um certo atenuar
A frente cria atrito entre o dizer ou apenas pensar
Optando por apenas falar com intenção de agradar,
Ou apenas na vontade de não magoar,
Filtrar o que se está realmente a imaginar
Chateiam-me os olhos abertos que vêem
Mas não parecem querer ver,
A interpretação errada que têm
E o não querer compreender
Limitam-se a despejar aquilo
que sabem que vai agradar,
Sem se preocupar com a manipulação
que exercem sem cessar
Depois, fala-se em respeito
Mas esquecem-se que primeiro o devem ter no peito
Inovação, criação, evolução
Palavras conciliadas para que o Mundo
Se desenvolva num vão que parece sem fundo
Existem direitos que te beneficiam,
Mas deveres que acarretam e te guiam
Não devemos por isso esquecer que no acto de receber
Devemos também oferecer.
Por fim há que dizer
Que no saber avaliar deve-mos ter consciência do que é “Ser”,
Não devendo por isso servir de injustiças
aqueles que de outro modo
não te dão premissas para uma boa conclusão.
Ver, ouvir e saber interpretar,
A junção do que deve ser “Avaliar”,
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